Informações básicas (sujeitas ao produto real)

Sobre o autor:

Liu Qing, PhD em ciência política pela Universidade de Minnesota, é professor e supervisor de doutorado na Escola de Política e Relações da East China Normal University. Seus campos de pesquisa incluem filosofia política, história do pensamento ocidental, tendências ideológicas ocidentais modernas e contemporâneas e questões políticas. Ele é o autor de "Liu Qing's Lectures on Modern Western Thought", "The West since 2000", "The Age of Conflict", "The Unresolved Moment", etc., e foi traduzido para o chinês "The Legacy of Isaiah Berlin" etc.
Cai Wenjing é PhD em filosofia pela Universidade de Copenhague, Dinamarca, e é professora associada no Departamento de Filosofia da Universidade Jiao Tong de Xangai. Seus interesses de pesquisa incluem filosofia e fenomenologia da Europa continental, e ela traduziu Subjectivity and Selfhood, de Dan Zahavi.
Qian Liqing é PhD em filosofia pela Universidade Fudan e pesquisador assistente no Instituto de Filosofia da Academia de Ciências Sociais de Xangai. Seus interesses de pesquisa incluem filosofia clássica alemã, fenomenologia, filosofia da ciência, etc. Ele ganhou o "Xiong Wei Youth Academic Award" concedido pelo Comitê Profissional de Fenomenologia Chinesa em 2013. Ele é o autor de "Interpretation of Concepts", etc., traduzido por Giorgio Agamben "The Remaining Time" e assim por diante.
Chen Yong é PhD em Filosofia pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha, e professor associado do Departamento de Filosofia da Universidade Jiao Tong de Xangai. Seus interesses de pesquisa incluem epistemologia e a filosofia de Heidegger. Ele traduziu Truth, Time and Freedom, de Anton Koch.
Wu Yun, Ph.D. em Filosofia pela Universidade Tsinghua, é professor associado no Departamento de Filosofia da Universidade Jiao Tong de Xangai. Seus interesses de pesquisa incluem filosofia política, ética e filosofia comparativa entre a China e o Ocidente.
Shi Xuan é PhD em filosofia pela Universidade de Pequim e pesquisador associado no Instituto de Filosofia da Academia de Ciências Sociais de Xangai. Seus interesses de pesquisa incluem a filosofia de Descartes e a filosofia moderna inicial. Ele é autor de "Research on Descartes' Theory of Mind and Matter" e traduziu "Introduction to Wendelband's Philosophy".
Leng Xin, PhD em Filosofia pela Universidade Fudan, Professor Associado do Departamento de Filosofia da Universidade Tongji. Seus campos de pesquisa são filosofia ocidental moderna, ética e filosofia. Ele traduziu Science and Technology: Dialogue in the 21st Century, etc.
Gao Song, PhD em Filosofia pela Sun Yat-sen University, Professor Associado do Departamento de Filosofia na Tongji University. Sua direção de pesquisa é a fenomenologia de Husserl.

Pontos chave:

Pode ser um instinto para os adolescentes se aproximarem da filosofia, assim como se apaixonar. Quando estão nesse estágio de crescimento, sua autoconsciência começa a despertar, eles começam a olhar para o mundo com suspeita e curiosidade e começam a perguntar "Quem sou eu?" "Qual é a diferença entre minha existência e a vida?" "Qual é o significado da vida?"... Com base nas características cognitivas e psicológicas dos adolescentes e no contexto atual, este livro convida oito professores de filosofia de universidades para serem os principais palestrantes. Com foco em questões filosóficas clássicas, como eu, vida, felicidade, amor, mente e ciência, este livro usa uma abordagem situacional e combina exemplos da vida cotidiana para transformar conceitos filosóficos abstratos em narrativas vívidas para responder à confusão da existência dos adolescentes, iniciar sua jornada de exploração e questionamento e, então, ajudá-los a romper com seu pensamento acostumado, formar seu próprio pensamento e julgamento independentes e tornar seus corações ricos e profundos.
Ao mesmo tempo, para todos os adultos que tiveram essas questões na adolescência ou começaram a pensar sobre elas novamente em algum momento de seu crescimento, este livro também é uma oportunidade para embarcar novamente na jornada da autorreflexão.

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Índice:

Experimentos mentais em filosofia
Pensamentos sobre a verdade e a falsidade, o certo e o errado, o bem e o mal
Aula 2: Três perguntas sobre a liberdade
Vontade, Autonomia e Direitos
Aula 3: Quem sou eu?
Vida e morte
Aula 4: Tecnologia e nossa vida
Pensamento Filosófico sobre Ciência e Tecnologia
Aula 5: A Possibilidade da Felicidade
A visão de Aristóteles sobre a felicidade
Aula 6: Amor Platônico
A unidade da beleza e da sabedoria
Capítulo 7: Dificuldades da Alma
Vamos falar sobre robôs e zumbis

Aula 8: Eu, Sobrevivência e Habitação
De Descartes, Heidegger a Levinas
Aula 9: Tudo se foi?
Ciência, Verdade e Significado
Perfil do palestrante

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Destaques:

Estou muito feliz em discutir experimentos mentais em filosofia com você. Ver algumas das crianças aqui, algumas delas ainda muito jovens, me lembra da minha infância. Naquela época, eu tinha cerca de 10 anos. Naquela idade ignorante e curiosa, conheci vários professores que conversaram comigo com entusiasmo sobre alguns problemas estranhos e "profundos". Suas conversas, as histórias e o conhecimento que eles contaram inspiraram minhas ideias estranhas, abriram meu aprendizado e exploração subsequentes e, finalmente, me fizeram quem sou agora. Sinto que este é um presente precioso que recebi na minha infância. Estou disposto a retribuir este presente às crianças de hoje. Acredito que esta é uma recompensa pelos professores de iluminação na minha própria infância e também é um vínculo precioso de conhecimento e herança espiritual.
Seus olhos estão cheios de curiosidade, que é a motivação original da filosofia. Aristóteles disse que a filosofia começa com "maravilha sobre o mundo". Os humanos querem saber o que, por que e o que está acontecendo com tudo o que enfrentamos... Esta é uma preocupação com a nossa existência. Esta preocupação é na verdade inata, mas também pode ser desenvolvida e transformada em uma consciência questionadora consciente. Na vida diária, essas curiosidades podem ser esquecidas e marginalizadas, mas nunca desaparecerão. Os humanos têm um desejo por conhecimento em sua natureza. Por causa da maravilha do mundo, queremos saber a verdade, e então há a exploração filosófica.
Há uma questão interessante: a pesquisa filosófica pode não necessariamente produzir uma resposta definitiva, o que é diferente de muitas outras disciplinas.
Nos primeiros dias, pelo menos no Ocidente, todas as disciplinas do mundo eram classificadas sob a filosofia. Mais tarde, a filosofia natural evoluiu para a ciência; a filosofia continuou a derivar, e a psicologia surgiu em questões relativas à mente, que agora é combinada com a neurociência e a ciência cognitiva; a sociologia surgiu em questões relativas à sociedade; e a economia surgiu em questões relativas à economia... Todo mundo conhece Adam Smith, certo? Ele é considerado o pai da economia moderna, mas na verdade ele se vê como um filósofo. Lendo sua biografia ideológica, descobri que a economia popular tem um grande mal-entendido sobre Adam Smith. Sua proposição não é o determinismo de mercado, que valoriza apenas os benefícios econômicos e a eficiência. Ele tem pensamento filosófico.
Olhando para trás, a filosofia gerou muitas disciplinas, e as perguntas feitas por essas disciplinas têm todas respostas relativamente claras. Quando as respostas enfrentam desafios sérios, elas buscarão novas respostas. No entanto, muitas questões filosóficas fundamentais não têm respostas padrão unificadas. Por exemplo, qual é o propósito da vida humana? Esta é uma questão de filosofia da vida.
Muitas questões filosóficas importantes não foram "concluídas" por milhares de anos. Então a filosofia é inútil? Na verdade, obter a resposta padrão final não é todo o significado da filosofia, nem mesmo seu valor principal. Um dos significados importantes da filosofia é nos ajudar a estimular o pensamento e esclarecer pensamentos: quando cada um de nós age, confiamos em algumas ideias. Por trás de todas as ações estão ideias, e essas ideias têm premissas. Elas estão escondidas lá, e você nem as percebe. Discussões filosóficas as revelarão, examinarão as falácias lógicas, mudarão a perspectiva ou o foco do seu questionamento e analisarão a chave e a dificuldade do problema. Por exemplo, se um pai diz que o desempenho acadêmico de seu filho não é bom o suficiente, ele pode perguntar à criança: Por que o desempenho ainda não é bom depois de tanto esforço? Seu método de estudo está certo? No entanto, há uma premissa oculta em dizer isso, ou seja, a criança deve ou mesmo precisa tirar boas notas e entrar em uma boa escola. Na verdade, o foco deve ser em que tipo de pessoa os pais querem que seus filhos se tornem? Que tipo de pessoa a criança quer ser? Que tipo de vida ela quer? Isso muda o contexto e a perspectiva de todo o problema. A filosofia vai tirar você de um padrão familiar. Heidegger chamou esse processo de "perguntas incomuns" e "pensamento incomum". Quando exploramos a vida pública ou o mundo político, também é um processo assim. Mais tarde, falaremos sobre a relação entre justiça, liberdade e eficiência, e você verá esse ponto então.
Filosofia não é apenas sobre raciocínio, ela contém histórias, que são frequentemente apresentadas na forma de "experimentos mentais". "Experimentos mentais" são uma "arma" para esclarecer pensamentos e uma forma de exploração filosófica (claro que não é a única forma).
Então, o que exatamente é um experimento mental? Posso dar uma definição simples e aproximada. Em filosofia, um experimento mental comum é: (1) apresentar um cenário imaginado; (2) estimular respostas intuitivas ou de raciocínio e discussões relacionadas; (3) examinar, assim, a validade de ideias e princípios específicos (especialmente aqueles que tomamos como garantidos). Uma coisa que precisa ser lembrada é que há controvérsia entre acadêmicos profissionais sobre o papel dos experimentos mentais em argumentos filosóficos, mas não precisamos nos envolver em discussões profissionais tão complexas agora. Para alunos que são bons em inglês e estão particularmente interessados em filosofia, recomendo um recurso online particularmente bom - a Stanford Encyclopedia of Philosophy. Este é um site especializado em filosofia, com cada entrada escrita por filósofos profissionais de todo o mundo. É um site gratuito e é constantemente atualizado. Há também uma entrada chamada "Thought Experiment", que tem uma discussão bastante aprofundada sobre esta questão. Além disso, há um livro popular sobre experimentos mentais que também é adequado para você ler e consultar. Aqui está para você - "Um Porco Que Quer Ser Comido" por Julian Baggini, um escritor britânico de filosofia popular. Esta é a tradução chinesa do livro em inglês. A versão original em inglês também tem um subtítulo - "E 99 Outros Experimentos de Pensamento". "Um Porco Que Quer Ser Comido" é um experimento de pensamento. Há 99 outros experimentos de pensamento no livro, um total de 100. Muitos dos exemplos sobre os quais falarei nesta palestra são deste livro, mas algumas expressões e explicações podem ser diferentes.
Neste curso, explicarei alguns exemplos específicos de experimentos mentais em áreas como epistemologia e ética, e explicarei como eles nos guiam para pensar de forma mais precisa e clara, e que esclarecimento eles trazem para nossa compreensão da verdade do mundo, compreensão da prática moral e exploração da vida espiritual.