●Introdução: The Edge of Town
Guerra quente
Capítulo 1 Frente Oriental
Capítulo 2 Turquólogos
Capítulo 3 Protótipo Nazista
guerra fria
Capítulo 4: Ressurreição da Divisão Oriental
Capítulo 5 A Chave para o Terceiro Mundo
Capítulo 6: Crescendo pela Exploração
Capítulo 7 "Truque Político": Mesquitas Saem
Capítulo 8: O Dr. Ramadan aparece
Capítulo 9: Conveniência
Capítulo 10: Romancistas contam histórias
Capítulo 11 Conquistando a Mesquita
Capítulo 12 Perdendo o controle
Guerra Contemporânea
Capítulo 13: Vitória da Irmandade Muçulmana
Capítulo 14 Além de Munique
Capítulo 15: A Conotação do Argumento
Capítulo 16 O Retorno dos Anos 50
Final Sob a Cúpula
Agradecimentos
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A mesquita de Munique tem uma conexão perturbadora com o terror. Mahmoud Abuhlima era um frequentador regular da mesquita na década de 1980. Ele logo foi para os Estados Unidos e foi preso em 1993 por tentar ajudar a explodir o World Trade Center. Em 1999, a polícia alemã grampeou a casa de Dhakazanli e seguiu seus contatos na mesquita, incluindo um homem em particular, Mohammed Atta. Dois anos depois, Atta voou seu primeiro avião para o World Trade Center. Nos anos que se seguiram, os ataques de Madri e Londres chocaram os investigadores ao mirar em jovens muçulmanos da segunda ou terceira geração que nasceram na Europa. A luta pelos muçulmanos de Munique trouxe uma ideologia mortal para o Ocidente. O radicalismo islâmico, uma ideologia violenta e altamente politizada, forneceu um terreno fértil para o terrorismo. O Ocidente experimentou essa violência em primeira mão nos ataques de 2001 em Nova York e Washington. Mas ela tem uma história muito mais longa, assombrando países ao redor do mundo por décadas. Nas décadas de 1970 e 1980, os Estados Unidos tentaram conquistar os muçulmanos para lutar contra a União Soviética no Afeganistão.

(EUA) Escrito por Ian Johnson e traduzido por Yue Wei

Era o inverno de 2003, em Londres. Eu estava folheando em uma livraria que vendia literatura islâmica radical. Era esse tipo de livraria que rendeu a Londres o nome "Londonistão": pilhas de livros, apelos intermináveis para derrubar a sociedade livre; esses livros, embora testassem o limite da liberdade de expressão, também registravam inadvertidamente a situação da comunidade muçulmana na Europa. E eu era apenas um cliente comum. No corredor, notei um mapa-múndi muito especial. Cada país estava marcado com uma cor de acordo com a proporção da população muçulmana. Países verde-escuro têm uma maioria muçulmana; verde-claro, amarelo e marrom representam a proporção decrescente da população muçulmana - típico Islã político, usando a religião como um padrão exclusivo para dividir o mundo em duas metades. Ao redor do mapa, mesquitas famosas de todo o mundo estão pontilhadas - a Grande Mesquita em Meca (o destino de milhares de peregrinos todos os anos), o Domo da Rocha em Jerusalém (onde Maomé ascendeu aos céus), a mágica Mesquita Azul em Istambul e o Centro Islâmico em Munique. O Centro Islâmico em Munique? Um pouco estranho. Eu equiparo a religião na Europa com outras partes do mundo.