Índice | |
prefácio Capítulo 1: Houve um problema no começo 1.1 Na fonte 1.2 Tipos de perguntas 1.3 Pergunta Retórica 1.4 Encontrar uma questão de pesquisa 1.5 Sistema de perguntas Capítulo II Plano de Pesquisa Científica 2.1 Cientistas implementam planos de pesquisa 2.2 Equipe de Pesquisa 2.3 Análise conceitual do plano de pesquisa 2.4 Agenda de pesquisa: sucesso, fracasso e tudo o mais 2.5 Ciência real e ciência falsa 2.6 Visões científicas geralmente aceitas 2.7 A fenomenologia dificulta o progresso do conhecimento 2.8 Cientificidade: Questões de Demarcação Capítulo 3 Avaliação de Resultados 3.1 Critérios para o sucesso: Novas verdades 3.2 Falsificação da falseabilidade 3.3 A confirmação empírica não é suficiente 3.4 Indicadores científicos 3.5 Notas: Da descoberta acidental de Wheeler às revelações de Ioannis 3.6 O papel dos computadores 3.7 Discussão adicional sobre a questão da demarcação Capítulo 4 Ciência e Sociedade 4.1 De um gênio solitário a uma equipe de pesquisa 4.2 Equipe de Pesquisa 4.3 Debate científico 4.4 Paródia pós-modernista Capítulo 5 Sistemas de Axiomas 5.1 Raciocínio Intuitivo e Raciocínio Axiomático 5.2 Confusão de modelos 5.3 Representações axiomáticas versus heurísticas de teorias 5.4 Sistemas de Axiomas Duplos: Formal e Semântico 5.5 Visões medíocres sobre a física quântica 5.6 Raciocine a partir de princípios, não de citações das Escrituras 5.7 Mente: Processo Cerebral, Transmissão de Informação ou Ilusão? 5.8 Teoria Axiomática da Solidariedade 5.9 Benefícios do Sistema de Axioma Duplo fim Capítulo 6 Existência 6.1 Introdução: Não é um símbolo especial 6.2 Existência real: conceitos e critérios 6.3 Existência do Conceito 6.4 Existência Semântica 6.5 A existência da fantasia 6.6 Hiperrealismo fim Capítulo 7: Teste de Realidade 7.1 Fatos, informações e pesquisa 7.2 Indicadores 7.3 Modelo Teórico 7.4 Filosofia no Laboratório: Do Empirismo ao Realismo 7.5 Raciocínio indutivo, dedutivo ou hipotético? 7.6 Filosofia Baseada em Evidências Capítulo 8 Realismo 8.1 Não há ciência sem fatos e verdade factual 8.2 Tese do Realismo 8.3 Fenomenologia e fenomenologia 8.4 O não-realismo é recente e intrínseco ao empirismo 8.5 Hermenêutica e computacionalismo 8.6 Confundindo fatos com fenômenos 8.7 A indeterminação de Kant 8.8 Refutação do Não-Realismo 8.9 A pesquisa científica pressupõe o realismo 8.10 De Heródoto aos Especialistas Quânticos 8.11 Filosofia Prática: Seis Tipos de Realismo 8.12 Reação antimetafísica 8.13 Desmaterializando a Ciência dos Materiais 8.14 Combinando metafísica com epistemologia fim Capítulo 9 Materialismo: Do Mecanicismo à Teoria dos Sistemas 9.1 Do Materialismo Primitivo à Revolução Científica 9.2 Descartes, o filósofo-cientista anômalo 9.3 Materialismo entre filósofos 9.4 Max Weber, antimaterialista mas semi-realista 9.5 Os cientistas modernos aceitam o materialismo 9.6 Naturalismo, o precursor do materialismo sistemático 9.7 Ordem Sobrenatural 9.8 Materialismo Sistêmico ou Materialismo Holístico fim Capítulo 10: Cientificismo 10.1 O cientificismo é mal compreendido e caluniado 10.2 Cientificismo Iluminista 10.3 Anti-Iluminismo Anticientificismo 10.4 Testando o Anticientificismo 10.5 Matriz Filosófica da Pesquisa Científica 10.6 O que há de tão especial na ciência? Capítulo 11 Tecnologia, Ciência e Política 11.1 Definição e Posicionamento da Tecnologia 11.2 Tecnologia e ciência como força motriz da modernidade 11.3 Ciências Técnicas 11.4 Tecnocraving e tecnofobia 11.5 Aspectos éticos e políticos da tecnologia 11.6 Conhecimento Verdadeiro e Conhecimento Falso 11.7 Ciência e filosofia: companheiras estranhas fim Apêndice 1: Livrando-se do livre-arbítrio: uma perspectiva da neurociência A1.1 O conceito de livre-arbítrio: origens e pressupostos tradicionais A1.2 Reação contra o conceito original de livre-arbítrio na neurociência cognitiva A1.3 Uma nova perspectiva (neurocognitiva) sobre o livre-arbítrio A1.4 Rumo a uma visão não-mosaica do livre-arbítrio apoiada pela ciência de redes A1.5 Conclusão Reconhecimentos referências Apêndice 2 A filosofia da mente precisa de uma metafísica melhor A2.1 Introdução A2.2 Metafísica Materialista de Mario Bunge A2.3 Sistemas e mecanismos A2.4 Por que muitas abordagens metafísicas são insatisfatórias A2.5 Cadáveres Ressuscitados e Máquinas Pensantes referências referências índice Pós-escrito |
breve introdução | |
Este livro é um livro sobre a filosofia da ciência. Ele discute os pressupostos filosóficos na pesquisa científica e os resultados da pesquisa científica aos quais esses pressupostos filosóficos podem levar, de uma perspectiva filosófica. Quase todos os filósofos discutem os resultados da pesquisa científica e ignoram seus pressupostos filosóficos, como a racionalidade e o realismo. Embora a maioria desses pressupostos seja autoevidente e, portanto, facilmente ignorada, eles são, na verdade, muito importantes, pois alguns pressupostos auxiliam a pesquisa científica e outros a dificultam. Por exemplo, o subjetivismo leva a fantasias irrealistas e ilusões descontroladas, enquanto o realismo nos encoraja a explorar o mundo e verificar nossas conjecturas. Este livro explora a ciência em andamento, e esse processo é ilustrado por muitos exemplos das ciências naturais, sociais e biológicas. Portanto, a ciência é centrada no processo de pesquisa e em seus pressupostos filosóficos. Ele afirma que os pressupostos filosóficos constituem um modelo para conceber e nutrir projetos científicos. |
Sobre o autor | |
Mario Bunge (1919-2020), físico e filósofo, nasceu em Buenos Aires, Argentina. Era fluente em espanhol, inglês, francês, italiano, alemão e latim. Doutorou-se em física em 1952 e ingressou na Universidade McGill, em Montreal, Canadá, em 1966. |